sábado, 27 de junho de 2009

The girl who stolen the stars

A intensidade escolheu-me. Desculpe-me, mas, não tive opção. Encontrarei algum lugar onde possa empilhar todos aqueles envelopes; todos os resquícios de lembranças que nos embriagou e elevou-nos até onde as palavras já não têm efeito. ' Eu sei. Sei que são detalhes perigosos demais ', contudo, muitos deles construíram quem somos hoje. Digamos que dentre tudo o que é dito por mera conveniência, nos cabem uma ou duas palavras de realidade, palavras as quais serão o alicerce de algo maior ou a tradução de 'eternidade' para um laço de fraternidade.
Desculpe-me pelas declarações inesperadas, pelas pilhas de cartas que te fiz ( ou as que farei, acredite ) ler - mas, o fato é que coloquei teu nome na minha história principal.
Sinta que essa carta não foi escrita pensando em ti, o que na verdade é um fato, mas, ao término dela, percebi que só podia ser para ti; não encaixaria tão bem ao perfil de um outro alguém - ou eu simplesmente não queria que encaixasse.
Muitas coisas mudaram em mim, mas, ainda continuo com um pequeno resquício que faz com que a volta não seja perfeita e linear e ainda assim torna-me forte: minha necessidade de demonstrar o que sinto. Talvez seja a sensação de ter alguém ao lado pra ouvir tuas lamúrias ou meramente sentar e conversar sobre a vida.
Obrigada por estar por perto, apenas.
Sucesso e que os nossos caminhos possam cruzar-se a cada esquina porque apesar dos indivíduos não terem real necessidade uns dos outros, descobri que prefiro acolher essa necessidade e te ter por perto.
Obrigada pela amizade devotada,


E por acreditar em mim.
Eu acho.

' A maneira mais absoluta de aceitar alguém seria justamente não falar, não perguntar - mas ver. '
Thanks for seen me.

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