sábado, 29 de novembro de 2008

O pra sempre, sempre acaba

Sei lá. Você pára e se responde: Sei lá.
Você ri sem realmente querer, você procura alguém e não acha. Uma vez ou outra, encontra algumas pessoas mas você tem medo de querer contar com as pessoas [vide posts anteriores]. Sem conseguir sentir graça do mundo, rir pras pessoas, se sentir útil, se sentir alguém, pelo menos pra outro alguém.
PRECISO GRITAR!
MAS CANSEI DE GRITAR!
NÃO TEM NINGUÉM ME OUVINDO!
TALVEZ NEM EU MESMO!
Mas onde eu estou, pra não me ouvir? No mundo dela? Ou daquela outra? Não estou lá, nem aqui. Não tenho mais palavras na mente; parece que o vazio do meu coração, se espalhou pelo corpo, e tomou minha mente, como um buraco negro. Não quero que me esqueçam, mas vão me esquecer, ou melhor; ainda lembram de mim?
As vezes gostaria de deixar de ser uma personagem da minha vida, e virar o narrador, ou quem sabe, só o leitor... Mas puxa, quantas coisas piores no mundo e.. mas..
É, acabaram-se argumentos, sonhos, expectativas.. No lugar? Saudades, nostalgia, pedras...
Saudade? Da minha voz, da época que ela saía perfeitamente, ou pelo menos eu achava que ela era ouvida, por alguém, ou pelo menos por mim.

Parece absurdo, eu sei. Mas... Tentei.

2 comentários:

Vivien Lee Mamedio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vivien Lee Mamedio disse...

Samumu, tenho duas notícias pra você.
1º Essa sensação de sozinho na multidão é normal, qualquer pessoa sã passa por isso. É um momento solitário mas de muito aprendizado e reflexão sobre o seu modo de interagir com o mundo.
2º A má notícia é que esse sentimento é constante, e nunca vai desaparecer por completo. Saiba se aproveitar dele quando surgir e lembre-se que ele é frequente, mas não infinito.