terça-feira, 8 de março de 2011

luiza christie

É.. há quanto tempo eu não passo aqui. Devia ter passado mais...
Minhas origens, meus princípios, são bem visíveis aqui.
O que fazer quando você se dá conta de que é o que sempre lutou contra? O que fazer quando você é um caçador e quando se olha no espelho, percebe que é aquilo que sempre caçou? O que fazer quando se vê sem caráter? O que fazer quando se machuca a pessoa que ama?

A dor é indescritível, o arrependimento é perpétuo, a vontade de voltar e consertar os erros, se afastar do que deveria ter se afastado. A saudade..

Como te quero bem, como te quero de volta. Ao mesmo tempo que me odeio, ao mesmo tempo que me vejo um criminoso e não consigo me punir mais, e não tenho forças.

Choro. As lágrimas são inevitáveis, a alma já se desfaz. O que eu faço? Voltei a ser o que era antes de me perder nos braços da futilidade humana. Perdi minha vida, o meu motivo especial.

Ah, minha Alice! Me desculpa por fazer você não nascer! Quero-te tanto, tanto, tanto..

A dor me engole. Meu corpo se esvai em lágrimas contaminadas por culpa e arrependimento. Quero tanto te abraçar, te acariciar e te prometer felicidade. Não aguento um segundo mais. Estou atormentado com a ideia de ficar um segundo sem você.

Meus erros se transformarão em acertos no futuro, me dê a chance.

Eu te amo.

Completamente perdido,
Samuel Levy.