sábado, 26 de julho de 2008
Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Não é incrível como sempre descobrimos algo /alguém que nos faz lembrar que a nossa ligação apenas torna-se mais surreal com o passa do tempo?
Dias; pessoas; amores; decepções; mas, a vida sempre retorna ao mesmo ciclo, o nosso ciclo.
Talvez seja o sono - não, não acredito que Eu colocaria a 'culpa' desse post no sono, acredito que mais culpado que o sono, deve ser o meu instinto de 'declarações inusitadas', mas, às vezes é bom fazermos algo por simples vontade... apenas por inspiração dos bons tempos e por desejo de tempos melhores. De fato, descobri o motivo pelo qual não estava conseguindo escrever muito nos últimos meses, mas, esse é um assunto que não pretendo comentar mais.
Não sei se eu sou a única pessoa que percebeu, mas, as melhores coisas acontecem quando não pleteiamos nada; quando apenas deixamos que as coisas se encaixem e cada folha lançada ao vento, tome seu rumo sem nenhuma interferência eventual.
Acredito que um dia necessitaremos dessas lembranças; por hoje, não é nostalgia, quero que tome isso apenas como uma confissão. Palavras que deveriam ter sido ditas há muitas outras luas, mas, digamos que elas só necessitavam de uma madrugada como essa.
Tal qual Vinicius disse, algumas pessoas são especiais e 'basta-nos saber que elas existem. Esta mera condição nos encoraja a seguir pela vida e é delicioso saber e sentir que os adoramos'.
domingo, 20 de julho de 2008
Pra não dizer que não falei de flores...
Centenas de pessoas passam por nossa vida; dezenas tornam-se algo mais que simples transeuntes, porém, dentre tantas, serão poucas aquelas que nos lembramos quando pensarmos em bons momentos do passado. Você é uma das poucas pessoas que consegue exercer influência sobre meus sentimentos por mais de 2 anos – porque não dizer quase 4? –. Acredito que uma das coisas que tornam essa amizade especial é o fato de existir entre nós, algo que já não é tão corriqueiro entre as pessoas, mas, que por ser raro - assim por dizer - torna-se cada vez mais Intenso e fascinante: A Afinidade.
“Você sabe o que eu quero dizer”.
Parabéns!
Obrigada.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
amor
Você olha, olha, olha, olha e... vê. Vê o que você esperava a um certo tempo, mas que nunca imaginara como se sentiria mal, que nunca esperara que realmente acontecesse. Então você encontra a lápide da tua ruína, e vê que nem a própria lápide continua inteira, e esta vai se desfazendo, se deteriorando, enquanto um coração completamente bobo continua a bater, em baixo de tal lápide, de um peito, por um amor. Por mais que você saiba que não tem volta, por mais que a vida tenha marcado a ferro na sua pele que não o seu amor, mesmo sendo maior que cinquenta mil universos, não pode ser divido entre você e quem você ama, que se o amor não é recíproco, é inútil. É, é... quem um dia me viu feliz e radiante de alegria, amor, carinho, deve estranhar meu estado atual. Vamos relembrar? Em outras épocas, eu diria exatamente que o ''amor é a pedra-chave da vida, a qual precisamos ter para estar vivendo, o contrario disso, apenas existiríamos. Se você ama, busque, conquiste, ame sem querer nada em troca, apenas faça o bem para tal pessoa amada, que um dia esses amores se fundirão, virando um só.'' É.. eu não sabia mesmo de muita coisa, estava meio que hipnotizado, por aquele sentimento tão suave e forte, tão doce e tão azedo, tão sutil quanto era escandaloso. Agora penso o quão idiota fui. Não pensem que eu ainda pare e diga pra tentar conquistar ou que foi bom enquanto durou. Digo-lhes que o tempo que durou não foi o suficiente. Se amo mais que cinquenta mil universos, por quê não durou 50 mil sempres? Como queria, como esperei, como tentei não acordar. Pego de exemplo o que disse Dumbledore: ''diminuir a dor agora só fará com que ela volte muito pior depois''. Diminui, chutei, me enganei durante muito tempo. Será que algo fora verdade? Será que a reciprocidade existira em algum momento? Anyways; o amor nasce, cresce, multiplica-se e não morre, ele TE mata. E eu? Diria que sou mais uma vítima de tal sentimento. Morri, mas ainda sim sofro com cada visão que me faça lembrar da realidade, que me faça lembrar que acabou, que ela não me quer mais, que tudo passou.
Amo e não é recíproco.
O que eu posso fazer?
Hora de virar pro mundo, natureza, Deus, pra mim, pro amor, pra ela e dizer: Eu perdi, estou acabado. Posso ir agora?
Beijos, abraços, amores e carinhos me lembram tal amor.
Então por hoje, digo-lhes boa noite e até uma próxima morta jornada.
Samuel Levy.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Por fim, as melhores coisas são Avulsas
Com isso, você aprende a centrar-se mais na 1ª do singular que na do plural. Mas afinal, e se chegarmos ao fim disso tudo, olharmos para trás e dissermos: “Tudo bem, eu não me importava mesmo” ?
"Faço longas cartas pra ninguém e o inverno é quase glacial."
segunda-feira, 14 de julho de 2008
espera... espera?
O fato é... Fato? Não tem fatos dessa vez, não tem grandes perguntas, não tem grandes culpados. Ou nós mesmos seríamos os fatos, as perguntas e os culpados?
Até a próxima,
Samuel Levy.
PS: Alma da Amandy
domingo, 13 de julho de 2008
return to the roots
Estranho acordar com milhares de olhos, pernas, abraços virados pra ti, e de repente uma luz, um raio, te fazer sair de transe, por assim dizer, sair de um sub-mundo no qual encenar, parecer, apenas dizer, é mais aplaudido que verdades, sentimentos, rotas de vida. Você olha pra frente e não aguenta mais ver as mesmas pessoas que... nossa! Não são as mesmas pessoas! Mas... São pessoas de mundos curtos, culturas mínimas, pensamentos estilo "Ctrl + C / Ctrl + V", aquelas que têm um estoque de conselhos e assuntos, e importantes pensamentos se tornam tão fúteis naquelas bocas e dedos que percorrem meus olhos, meus ouvidos, minha mente. Não conseguem chegar ao meu coração, por serem tão estéreis, vazias, ocas, por terem sido ditas apenas por mera vontade de parecer alguém, um ídolo.
Não aguento mais símbolos por símbolos, gestos por gestos, reações sendo ações na verdade. Enfins, não é questão de infantilizar outros. Ou seria? Não é muito, querer que as pessoas pensem. Ou é? Ou seria pior ainda TENTAR fazer as pessoas pensarem? Quero voltar a encontrar fagulhas que gostariam de virar lindas chamas laranja-avermelhadas, de paixões e amores, que durem eternamente, não fagulhas que querem continuar sendo fagulhas, ou virar um fogo de gás residencial, ou uma grande explosão de uma bomba atômica: rápida, potente, alta, e só.
Quero voltar aos tempos de amor, amizade, almas* e sinceridade.
Enfins, uma nova 'Temporada das Flores' aberta.
Com sentimentos,
Samuel Levy.